domingo, 1 de novembro de 2015

A ARTE DA DANÇA

A dança é capaz de transformar um sapo em príncipe, porque traduz postura em educação e cordialidade. Quem dança é mais feliz, porque a sensação que a dança proporciona é de felicidade, prazer, simplesmente porque libera o tão conhecido hormônio, denominado de endorfina.
Dançar é se ver livre de amarras; é se deixar conduzir e conduzir no ritmo de uma doce melodia. Dançar é se envolver com o outro no mesmo compasso, é confiar, aprender a ser equipe, muito mais que um simples indivíduo. Dançar é compreender o potencial do trabalho em grupo, o equilíbrio que o outro pode te proporcionar. Dançar é hipnotizar o parceiro com um olhar penetrante, é envolver a plateia no ritmo ofegante. Dançar é se valorizar, porque quem dança, aprende a conhecer seus limites, o limite do seu próprio corpo e o valor da educação que se ensina em uma família monarca.
Porque dançar é simplesmente algo imperial. A dança surgiu para a distração da realeza. Hoje, a dança é universal, para quem quiser aprender a se envolver. Dançar é uma arte, talvez até um dom que se possa aprender, mas é apenas para os que entendem que a dança é milenar, uma terapia. Dançar é você se entregar para o seu parceiro, sem receios, como em uma relação sexual, com a diferença de que a dança é uma arte que envolve sintonia, olhar, toque, algo que vai além da matéria.
Muitos não entendem o motivo de a dança ser tão atraente. Quem começa a dançar, não para mais, porque entende que a dança é um vício, como uma bola de neve, quanto mais você dança, mais você quer continuar.
Dançar relaxa. Dançar seduz. Dançar atrai.
Qualquer tipo de dança envolve, mas nada envolve mais do que a dança de salão, porque é uma dança que precisa do outro para se apoiar, para exercer o prazer de ser um espelho, algo que o outro vê de si próprio.
A dança é uma verdadeira lição de vida!
Primeiro se apaixona pela dança, depois pelo parceiro. Primeiro se entende que um deve ceder para que os dois possam caminhar. O homem se torna cavalheiro, a dama, uma princesa. E aí entendemos que a dança pode ser um conto de fadas, nos tira da realidade e nos faz entrar em um mundo só nosso, onde podemos ser qualquer coisa. Dançar é mais que um teatro repleto de expressão corporal, é uma expressão da alma.
Na dança, cada novo passo, é um caminho em direção a diferentes culturas e formas de se envolver no universo do outro…
 “DANÇAR É COMO CRESCER
UM PROCESSO LENTO, CHEIO DE SURPRESAS E LUTAS.
A REALIZAÇÃO DE FEITOS QUE PARECEM IMPOSSÍVEIS DE SE CONCRETIZAR;
ACROBACIAS QUE EXIGEM MUITO MAIS QUE HORAS DE TRABALHO
QUE SÓ OUSADIA TEM CAPACIDADE DE EXPLICAR.
UM CONSTANTE APRENDIZADO PARA O QUAL NEM SEMPRE É NECESSÁRIO NOS PREPARAR.
É PRECISO TER TALENTO.
SABER MISTURAR, EM DOSES CERTAS, FORÇA E SENSIBILIDADE.
CONHECER LIMITES E CAPACIDADES.
SEM TEMER O FRACASSO
AMAR.
AMAR-SE.
SEM MEDOS.
CORPO E MENTE EM PERFEITA HARMONIA.
ESSA INTEGRAÇÃO, O SEGREDO DA ETERNA LIBERDADE, QUE NOS PERMITE ALCANÇAR VOOS MUITO, MAIS MUITO MAIORES.
ISTO É DANÇAR!” 
(desconheço o autor)
Dançar é não ter medo dos inúmeros parceiros que se pode encontrar, é não ter ciúmes de alguém que dança, porque quem dança entende que a sua verdadeira paixão é, simplesmente, a arte de dançar, porque ela se mistura com prazer e nada tem a ver com ser melhor do que alguém, porque já que a dança é capaz de promover uma união entre dois indivíduos, ela é capaz de fortalecer um casal que porventura esteja se sentindo distante.
Na dança, o homem conduz, por isso, aprende a delicadeza da forma de se tratar uma mulher; como deve ser. Por tudo isso … a dança é apaixonante!
Aluna: Beatriz Motta Dalcin 

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